Como é do conhecimento de toda a comunidade escolar, bem como de toda a sociedade, a Greve nas escolas estaduais de Mato Grosso se iniciou no dia 27 de Maio de 2019, e a Escola Estadual Professora Edeli Mantovani, após decisão da Assembleia Geral realizada pelo Sintep, também aderiu a greve.
As pautas do movimento são:
- Cumprimento da Lei 510/2013, que garante a dobra do poder de compra (aumento de salário) em 10 anos, sendo que para este ano de 2019 o reajuste seria de 7,69% a partir do mês de Maio;
- Chamamento dos classificados do último concurso público que ocorreu em 2017;
- Calendário de melhoria da infraestrutura das unidades escolares do Estado;
- Cumprimento do Artigo 245 da Constituição Estadual, parágrafo 3º, que determina que sobre isenções e renúncias fiscais devem ser asseguradas o percentual da Educação.
Após iniciar a greve, o governo se mostrou truculento e arbitrário, efetuando assim o corte de ponto de todos os servidores que aderiram ao movimento, deixando milhares de famílias sem salário.
Após 37 dias de greve a equipe do governo ainda não se mostrou disposta a negociar com os servidores, usando como argumento que o Estado está em “crise financeira” no momento e não tem condições (segundo ele) de cumprir a Lei 510/2013 (principal pauta das reivindicações), mesmo deixando de arrecadar bilhões de reais com as isenções fiscais no Estado de Mato Grosso.
A atitude do governador de cortar o salário dos servidores que estão em greve fez com que alguns profissionais, mesmo estando a favor da greve, voltassem para a escola e assim não terem seus salários cortados. Diante dessa atitude, o atual diretor da Escola Estadual Professora Edeli Mantovani, o Senhor Ronaldo Teodoro, convocou alunos e professores para a escola ontem, dia 03/07/2019 para que, se tivesse condições mínimas de voltar as aulas, mesmo que de forma parcial, então voltaria.
Contudo, ficou decidido que, levando em consideração a quantidade de professores e funcionários que voltaram para a escola, não tem condições para voltar as aulas mesmo de forma parcial. Portanto, a escola ainda continua em greve por tempo indeterminado.
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